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Os 5 melhores setores para encontrar um bom emprego em 2015

O ano de 2015 não vem sendo dos melhores para os brasileiros. Os números mostram que o PIB (Produto Interno Bruto) deve ter retração neste ano, de 2,8%, e, possivelmente, também em 2016, de 0,7%, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). 

O mau desempenho da economia, infelizmente, deve impactar também na geração de empregos. Segundo estimativa recente do Cofecon (Conselho Federal de Economia), a previsão é que o segundo semestre do ano será pior do que o primeiro, quando foram fechadas 345 mil vagas com carteira assinada, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho.

Se para quem está empregado a situação é de apreensão, para quem está em busca de recolocação no mercado ou de um primeiro emprego, a procura pode se tornar um verdadeiro tormento. A boa notícia é que, mesmo em meio à crise, alguns setores seguem contratando, ainda que em ritmo menor. Eles são menos atingidos ou demoram mais a sentir os reflexos de números ruins.

"A boa notícia é que, mesmo em meio à crise, alguns setores seguem contratando, ainda que em ritmo menor"

Listamos aqui quais são os cinco setores que podem ser considerados aqueles que apresentam as maiores probabilidades de você encontrar uma vaga.  Será que o seu currículo se encaixa em oportunidades em algumas dessas áreas?

1 - Alimentos e bebidas

De acordo com um estudo do Food Consulting, que levou em consideração mais de 20 variáveis, enquanto a renda e emprego não estiverem tão comprometidos a indústria de alimentos e bebidas não será tão afetada pela crise no Brasil. Aliás, estima-se que o setor cresça entre 6 e 8% neste ano.

Áreas com a de planejamento financeiro, tesouraria e marketing estão bem cotadas, assim como cargos de gerência e oportunidades para profissionais de vendas.

2 - Agronegócios

O Brasil sempre foi um país com grande potencial agrícola. Segundo os especialistas, neste momento está em curso um movimento de “profissionalização” no campo, com muitas empresas deixando de lado a administração familiar. Obviamente, isso abre muitas oportunidades para novos profissionais. 

Novamente, executivos de finanças e profissionais de cargos gerenciais de desenvolvimento levam vantagem nessa procura. Outra boa notícia: a safra de 2015 deve ter crescimento e com o dólar alto, as exportações devem garantir um crescimento no setor entre 4% e 6%.

3 - Varejo

Há que se fazer uma ressalva no setor de varejo. Alguns segmentos devem sim sentir de forma mais dura a crise, mas as áreas de alimentos, cosméticos e higiene pessoal devem seguir contratando. Um exemplo é o Grupo Pão de Açúcar, que prevê a abertura de 20 mil novas vagas em 2015.

“As pessoas podem mudar o mix de produtos, o que pode levar a indústria a desenvolver opções mais baratas, mas não vão deixar de consumir”, afirma Sergio Molinari, da Food Consulting.

4 - Farmacêutico (higiene pessoal e cosméticos)

Se você é farmacêutico ou atua na área de logística, o setor, em especial o que trabalha diretamente com produtos de higiene pessoal e cosméticos, é um bom ponto de partida para você encontrar oportunidades de trabalho. O Grupo Raia Drogasil, por exemplo, prevê a abertura de 2 mil novos postos de trabalho neste ano.

Não há segredo. O menor custo de produção de produtos como esses permite que as indústrias sejam menos afetadas com o endividamento da população. Além disso, o envelhecimento médio do brasileiro faz com que exista uma tendência futura no aumento do consumo desses produtos.

5 - Seguros e mercado financeiro

Você deve ter percebido que em praticamente todos os setores que mencionamos, vagas ligadas às áreas financeiras estão em alta. Aqui, também não há nenhum segredo. A instabilidade econômica resulta em um aumento de demanda para as seguradoras.

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Seguros agrícolas, para a construção civil ou para o setor de transportes devem ter um aumento considerável na procura ao longo do ano. Profissionais especializados em análises de risco também devem ser requisitados, assim como auditores.

Por Felipe Schimith

Fonte(s) Exame, Correio Braziliense, UOL Economia

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